Palácio Karnak

Nunca se viu a casa do povo tão bem representada por uma escala precisa e moldes diferenciados. A réplica da sede do governo piauiense é resultado de um trabalho detalhista e criativo.

Arquitetura com fachada branca, janelas longas. Jardim que se alterna entre o espelho d’água, as diversas espécies de palmeira (como a típica carnaúba) e a grama verde. Aspectos fielmente reproduzidos no trabalho artístico do edifício oficial do estado.                                                                                            

 

Obra que já foi residência imperial. Transformada em sede do governo em 1926, pelo governador Matias Olímpio. Projetada pelo engenheiro Luís Mendes Ribeiro Gonçalves, com mesmo nome de um antigo templo egípcio.

Visão técnica

A fachada principal, sóbria e imponente, constitui-se de volume vertical retilíneo, de formas recortadas com frontões triangulares apoiados em mísulas sobre as vergas da janela, peitoris de balcões repousados em balaústres fônicos, com frisos de adereços que se ornam as faixas sinuosoidais emparelhadas, formando uniforme linha perfil exterior. O pórtico palaciano tem cobertura ensarrilhada de duas águas, sob entalamento horizontal com platibandas de comija e nervuras que se estendem a todo curso perimentral da edificação. Sustentado por seis colunas de estilo grego, tipo dórica, tem capitel avançado sobre frute com bocel de meia cana. O pórtio parte frontal da fachada é a entrada principal do palácio, portal de honra e cerimonial de Karnak.   

 

Produção : Humberto Freitas

Texto e Fotos : Joaquim Camilo

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